A invenção de um menino de 13 anos pode modificar a forma como coletamos energia solar nos dias de hoje. Aidan Dwyer, um rapazinho americano, bolou uma maneira de organizar os painéis solares que garante um melhor aproveitamento da luz e, assim, uma maior produção de energia. Semelhante a uma pequena planta, o invento do menino aumenta a eficiência do mecanismo entre 20% a 50%.
Instigado pelo mecanismo utilizado pelas árvores para absorver luz solar, Dwyer teve uma ideia que lhe rendeu o prêmio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu Americano de História Natural. A atual maneira de gerar energia através da luz do sol consiste em arranjar os painés solares horizontalmente, ao contrário do sistema bolado pela própria natureza. Após estudar durante algum tempo, o menino decidiu montar em um suporte vertical pequenos painéis, de forma que estes ficassem organizados como folhas em galhos. E funcionou.
Os testes realizados com o experimento mostram que, comparado ao mecanismo original, a árvore-solar de Dwyer é muito mais eficiente. Inclusive em épocas de menor incidência solar, tais como o inverno, a novidade leva a melhor. Além disso, o sistema, justamente por ser vertical, não é “enterrado” pela neve e também é menos prejudicado pela chuva.
O menino, ao explicar o funcionamento do seu modelo, ainda ressaltou outra vantagem: para ambientes urbanos, que carecem de espaço, ele é ideal. Além do que, acrescentou, a semelhança com uma árvore torna tudo ainda mais bacana.
Resta saber se existirão empresas interessadas em replicar a ideia em escala maior. Por enquanto, os modelos do menino têm se saído muitíssimo bem. O mais interessante é que o projeto de Aidan Dwyer não foi feito para uma grande feira internacional, mas sim para a feira de ciências da escola. Aos 13 anos, esse pequeno inventor já conta com diversos entusiastas e alguma notoriedade ao redor do mundo.
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